Tigre de Bengala

Tigre de Bengala

sábado, 9 de abril de 2016

Peixes!!!

Peixes

Período fóssil: Cambriano Médio–Recente




Peixes de várias espécies

Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Subfilo: Vertebrata

(sem classif.) Craniata

Superclasse: Peixes

Grupos incluídos

Agnatha
†Placodermes
Chondrichthyes
Actinopterygii
Sarcopterygii
Grupos excluídos

Tetrápodes

Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.

Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de estimação, criados por aquaristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como divindades, símbolos religiosos (ver ichthys), e como temas de arte, livros e filmes.

Uma vez que o "peixe" é definido negativamente, e exclui os tetrápodes (ou seja, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos) que são descendentes da mesma origem, é um agrupamento parafilético, não consi
derado adequado na biologia sistemática. A classe Pisces, de Lineu é considerada tipológica, mas não filogenética.

Os primeiros organismos que podem ser classificados como peixes eram cordados de corpo mole que apareceram pela primeira vez durante o período Cambriano. Embora eles não tivessem uma verdadeira espinha dorsal, possuíam notocórdio, que lhes permitiu serem mais ágeis do que os invertebrados marinhos. Os peixes continuaram a evoluir durante o Paleozoico, diversificando-se em uma grande variedade de formas.

Classificação

No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam juntar os Tetrápodes.

Os peixes são tradicionalmente divididos nos seguintes grupos:
Peixes ósseos (Osteichthyes, com mais de 22 000 espécies) à qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os peixes que possuem esqueleto ósseo;
Peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 1000 espécies) à qual pertencem os tubarões e as raias;
Vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampréias e as mixinas.

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita.
Importância dos peixes


Peixes de água salgada.

Por vezes, usa-se a palavra peixe para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas (águas-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.

Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como em água salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.

Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.

Há algumas espécies perigosas para o homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.

O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.

Ecologia dos peixes

Classificação ecológica



Arenque, Clupea harengus - esta espécie já foi considerada pelo Guinness Book of Records como a mais numerosa entre os peixes; com a pesca excessiva, este peixe do norte do Oceano Atlântico já não tem os níveis populacionais de outrora.

Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o papel de cada grupo no ambiente aquático:
pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões.
demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o seu território activamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu esconderijo.
batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes profundidades (zona batial).
mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante o dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna.

Hábitos alimentares


Órgãos: 1. Fígado, 2. Bexiga de gás, 3. Ovas, 4. Cecos pilóricos, 5. Estômago, 6. intestino.

Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água, que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras).

Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar, incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões como os zorros (género Alopias). Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são também organismos pelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes (principalmente lulas), crustáceos ou outros.

Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos.

Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, que servem para atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes dimensões, que lhes permitem comer animais maiores que eles próprios. Numa destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um tentáculo da sua cabeça.

Hábitos de reprodução

A maioria dos peixes é dióica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e, ao mesmo tempo, os machos libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes pelágicos, os ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros organismos, quer planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é normal cada fêmea libertar um enorme número de óvulos. Noutras espécies, os ovos afundam e o seu desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os óvulos podem não ser tão numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos predadores.

No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo referem-se apenas algumas. Abaixo, na secção Migrações encontram-se os casos de espécies que se reproduzem na água doce, mas crescem na água salgada e vice-versa.

Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae, os pargos) casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são fêmeas durante as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam em machos (protoginia) e o inverso (protandria).

Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos curiosos. Nos cavalos-marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos fecundados e incuba-os numa bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a tilápia) e algumas espécies de aquário endémicas do Lago Niassa (também conhecido por Lago Malawi, na fronteira entre Moçambique e o Malawi) guardam os filhotes na boca, quer do macho, quer da fêmea, ou alternadamente, para os protegerem dos predadores.

Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também espécies vivíparas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro do útero materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos não tenham um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o esperma dentro da fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes cartilagíneos (tubarões e raias), mas também em muitos peixes de água doce e mesmo de aquário.

Hábitos de repouso

Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.

Como não têm pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam.

Migrações

Muitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e águas mais profundas), até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo plurianuais, como as migrações das enguias.


Tubarão-serra

Na maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano, seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles.

Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma:*
diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar;
anádromos – peixes que vivem geralmente no mar, mas se reproduzem em água doce;[24]
catádromos – peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar;
anfídromos – peixes que mudam o seu habitat de água doce para salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações fisiológicas, ligadas à sua ontogenia);
potamódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago; e
oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em águas marinhas, como os atuns.

Os peixes anádromos mais estudados são os salmões (ordem Salmoniformes), que desovam nas partes altas dos rios, se desenvolvem no curso do rio e, a certa altura migram para o oceano onde se desenvolvem e depois voltam ao mesmo rio onde nasceram para se reproduzirem. Muitas espécies de salmões têm um grande valor económico e cultural, de forma que muitos rios onde estes peixes se desenvolvem têm barragens com passagens para peixes (chamadas em inglês "fish ladders" ou "escadas para peixes"), que lhes permitem passar para montante da barragem.

O exemplo mais bem estudado de catadromia é o caso da enguia europeia que migra cerca de 6000 km até ao Mar dos Sargaços (na parte central e ocidental do Oceano Atlântico) para desovar, sofrendo grandes metamorfoses durante a viagem; as larvas, por seu lado, migram no sentido inverso, para se desenvolverem nos rios da Europa.
Camuflagem e outras formas de proteção

Alguns peixes se camuflam para fugirem de certos predadores, outros para melhor apanharem as suas presas. Algumas espécies de arraia, por outro lado, se escondem na areia e podem mudar o tom da pele, para suas presas não notarem sua presença no ambiente.

Anatomia dos peixes

Anatomia interna


A - Nadadeira dorsal; B - Raios da nadadeira; C - Linha Lateral; D - Rim; E - Bexiga; F - Aparelho de Weber; G - Ouvido interno; H - Cérebro; I - Narinas; L - Olhos; M - Guelra N - Coração; O - Estômago; P - Vesícula Biliar; Q - Baço; R - Órgãos sexuais internos; S - Nadadeira ventral; T - Coluna; U - Nadadeira anal; V - Nadadeira caudal.
Esqueleto
Coração
Aparelho digestivo

Bexiga natatória

A bexiga natatória é um órgão que auxilia o peixe a manter-se a determinada profundidade através do controle da sua densidade relativamente à da água. É um saco de paredes flexíveis, derivado do intestino que pode expandir-se ou contrair de acordo com a pressão; tem muito poucos vasos sanguíneos, mas as paredes estão forradas com cristais de guanina, que a fazem impermeáveis aos gases.

A bexiga natatória possui uma glândula que permite a introdução de gases, principalmente oxigénio, na bexiga, para aumentar o seu volume. Noutra região da bexiga, esta encontra-se em contacto com o sangue através doutra estrutura conhecida por "janela oval", através da qual o oxigénio pode voltar para a corrente sanguínea, baixando assim a pressão dentro da bexiga natatória e diminuindo o seu tamanho.

Nem todos os peixes possuem este órgão: os tubarões controlam a sua posição na água apenas com a locomoção e com o controle de densidade de seus corpos, através da quantidade de óleo em seu fígado; outros peixes têm reservas de tecido adiposo para essa finalidade.

A presença de bexiga natatória traz uma desvantagem para o seu portador: ela proíbe a subida rápida do animal dentro da coluna de água, sob o risco daquele órgão rebentar.

A denominação bexiga natatória foi substituída por vesícula gasosa.
Anatomia externa

Para além de mostrar diferentes adaptações evolutivas dos peixes ao meio aquático, as características externas destes animais (e algumas internas, tais como o número de vértebras) são muito importantes para a sua classificação sistemática.

Forma do corpo

A forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das suas melhores adaptações à locomoção dentro de água. A maioria dos peixes pelágicos (ver acima), principalmente os que formam cardumes activos, como os atuns, apresentam esta forma "típica".

No entanto, há bastantes variações a esta forma típica, principalmente entre os demersais e nos peixes abissais (que vivem nas regiões mais profundas dos oceanos). Nestes últimos, o corpo pode ser globoso e apresentar excrescências que servem para atrair as suas presas.

A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos Pleuronectiformes, ordem a que pertencem os linguados e as solhas. Nestes animais, adaptados a viverem escondidos em fundos de areia, o corpo sofre metamorfoses durante o seu desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos ficam do mesmo lado do corpo – direito ou esquerdo, de acordo com a família.

Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsiventralmente para melhor se confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito pequenos que vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeiras ventrais transformadas num botão adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de maré.

Os Anguilliformes (enguias, congros e moreias) têm o corpo "anguiliforme", ou seja em forma de serpente, assim como algumas outras ordens de peixes.
Nadadeiras


As diversas estruturas da nadadeira

As barbatanas ou nadadeiras são os órgãos de locomoção dos peixes. São extensões da derme (a camada profunda da pele) suportadas por lepidotríquias, que são escamas modificadas e funcionam como os raios das rodas de bicicleta. Por essa razão, chamam-se raios os que são flexíveis, muitas vezes segmentados e |ramificados, ou espinhos, quando são rígidos e podem ser ocos e possuir um canal para a emissão de veneno.

Os números de espinhos e raios nas nadadeiras dos peixes são importantes caracteres para a sua classificação, havendo mesmo chaves dicotómicas para a sua identificação em que este é um dos principais factores.

Tipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de nadadeiras:
uma nadadeira dorsal
uma nadadeira anal;
uma nadadeira caudal;
um par de nadadeiras ventrais (ou nadadeiras pélvicas);
um par de nadadeiras peitorais.

Apenas as nadadeiras pares têm relação evolutiva com os membros dos restantes vertebrados.

Algumas ou todas estas nadadeiras podem faltar ou estar unidas - já foi referida a transformação das nadadeiras peitorais dos góbios num disco adesivo – mas as uniões mais comuns são entre as nadadeiras ímpares, como a dorsal com a caudal e anal com caudal (caso de algumas espécies de linguados).

As nadadeiras têm formas e cores típicas em alguns grupos de peixes.

Para além da coloração do corpo, a forma e cor das nadadeiras são decisivas para os aquaristas, de tal forma que chegam a ser produzidas variedades de espécies com nadadeiras espectaculares, como o famoso cauda-de-véu, uma variedade do peixinho-dourado (Carassius auratus).

Alguns grupos de peixes, para além da nadadeira dorsal com espinhos e raios (que podem estar separadas), possuem uma nadadeira adiposa, normalmente perto da caudal. É o caso dos salmões e dos peixes da família do bacalhau (Gadídeos).

Escamas ou placas

A pele dos peixes é fundamentalmente semelhante à dos outros vertebrados, mas possui algumas características específicas dos animais aquáticos. O corpo dos peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da água ao movimento e, por outro, os protege dos inimigos. Embora haja muitos grupos de peixes com pele nua, como as enguias, a maior parte dos peixes tem-na coberta de escamas que, ao contrário dos répteis, têm origem na própria derme.

Os peixes apresentam quatro tipos básicos de escamas:
ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, subcirculares e com a margem lisa ou finamente serrilhada;
ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a margem serrilhada ou mesmo espinhosa;
ganóides, de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas como as dos esturjões; e salmões.
placóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas variadas.

Alguns grupos de peixes têm o corpo coberto de placas ou mesmo uma armadura rígida, como o peixe-cofre e os cavalos-marinhos. Esta armadura pode estar ornamentada com cristas e espinhos e apresenta fendas por onde saem as nadadeiras.
Linha lateral

Um órgão sensorial específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras).
Sistema nervoso e órgãos dos sentidos

Peixes têm sistemas nervosos complexos e seu cérebro é dividido em diferentes partes. O mais anterior, ou frontal, contém as glândulas olfativas. Diferente da maioria dos vertebrados, o cérebro do peixe primeiro processa o senso do olfato antes de todas as ações voluntárias.

Os lobos óticos processam informações dos olhos. O cerebelo coordena os movimentos do corpo enquanto a medula controla as funções dos órgãos internos.

Aproximadamente todos os peixes diurnos possuem olhos bem desenvolvidos com visão colorida. Muitos peixes possuem também células especializadas conhecidas como quimioreceptores, que são responsáveis pelos sentidos de gosto e cheiro.

A maioria dos peixes têm receptores sensitivos que formam o sistema linear lateral, que permite aos peixes detectar correntes e vibrações, bem como o movimento de outros peixes e presas por perto (ver acima).

Em 2003, alguns cientistas escoceses da Universidade de Edimburgo descobriram que os peixes podem sentir dor.[45] Um estudo prévio pelo professor James D. Rose da Universidade de Wyoming dizia que os peixes não podiam sentir dor porque eles não possuíam a parte neocortexal do cérebro, responsável por tal sensação. Peixes como os peixes-gato e tubarões possuem órgãos que detectam pequenas correntes elétricas. Outros peixes, como a enguia elétrica, podem produzir sua própria eletricidade.
Idade de um peixe

É possível saber a idade de um peixe através do exame dos seus "ouvidos". Todos os peixes, com exceção dos tubarões e da arraias, escondem nos ouvidos três pares de otólitos, que são concreções de carbonato de cálcio que servem para a audição e para manter o equilíbrio no meio líquido. O crescimento desses otólitos se faz por depósitos concêntricos sucessivos, cuja espessura e a composição química variam segundo o meio ambiente e a alimentação. Trata-se de um verdadeiro "álbum" que retrata a vida do peixe. (1).

Preservação 

Ver artigo principal: Lista Vermelha da IUCN, Declínio das populações de peixes marinhos
A destruição do habitat

A Lista Vermelha da IUCN em 2006 nomeou 1.173 espécies de peixes que estão ameaçadas de extinção. Incluem-se espécies como o bacalhau do Atlântico, Diabo Hole, celacantos, e grandes tubarões brancos. Porque os peixes vivem debaixo d'água são mais difíceis de estudar do que os animais terrestres e plantas, e informações sobre as populações de peixes é muitas vezes inexistente. No entanto, peixes de água doce parecem particularmente ameaçados, porque eles vivem muitas vezes em corpos d'água relativamente pequenos. Por exemplo, o Buraco do Demônio tem apenas 6 metros (10 por 20 pés) para a piscina.

A chave do estresse sobre os ecossistemas de água doce é a degradação do habitat, incluindo a poluição da água, a construção de barragens, a remoção de água para uso por seres humanos, e a introdução de espécies exóticas. Um exemplo de um peixe que se tornou em perigo por causa da mudança de habitat é o esturjão pálido, um peixe norte-americano de água doce que vive nos rios deteriorados pela ação humana.
Pesca excessiva

A pesca excessiva é uma grande ameaça para peixes comestíveis, como o bacalhau e o atum. pesca excessiva, eventualmente, provoca colapso da população (conhecido como estoque), pois os sobreviventes não conseguem produzir o suficiente para substituir aqueles removidos. Extinção comercial Tal não significa que a espécie está extinta, mas apenas que ele não pode mais sustentar uma pescaria.

Um exemplo bem estudado de um colapso da pesca é a sardinha do Pacífico Sadinops pesca ao largo da costa da Califórnia. De um pico de 790.000 toneladas em 1937 a captura declinou para apenas 24.000 toneladas em 1968, após o qual a pesca já não era economicamente viável.

A principal tensão entre a ciência da pesca e da indústria de pesca é que os dois grupos têm opiniões diferentes sobre a resiliência da pesca para a pesca intensiva. Em lugares como a Escócia, Terra Nova, e do Alasca a indústria da pesca é um grande empregador, assim, os governos estão predispostos a apoiá-lo. Por outro lado, cientistas e conservacionistas empurram para a proteção rigorosa, alertando que muitas ações poderim ser dizimado dentro de cinqüenta anos.

As espécies exóticas

Introdução de espécies não-nativas ocorreu em muitos habitats. Um dos melhores exemplos estudados é a introdução da perca do Nilo no Lago Vitória, na década de 1960. A perca do Nilo gradualmente exterminada do lago de 500 espécies endêmicas de ciclídeos. Alguns deles sobrevivem agora em programas de reprodução em cativeiro, mas outros são provavelmente extinta. Carp, snakeheads, tilápia, poleiro europeu, truta, truta arco-íris, e lampreias marinhas são outros exemplos de peixes que têm causado problemas ao serem introduzidos em ambientes considerados alienígenas.

Classificação sistemática

A classificação simplificada no topo desta página é a mais próxima da utilizada por Lineu, mas esconde algumas características importantes que fazem deste grupo dos "Peixes", um agregado de espécies com diferentes aspectos evolutivos. Por essa razão, as classificações mais recentes abandonaram alguns taxa tradicionais:
Domínio Eukariota, ao
Reino Animalia, aos clades
Metazoa
Bilateria
Deuterostomia, ao filo

Chordata e, dentro deste, ao clade
Craniata

A partir deste ponto, os estudos evolutivos mostraram divergências:

O taxon classe tem sido usado (e, na Wikipedia em inglês, encontramos vários exemplos) para vários clades diferentes. Por essa razão, e até os taxonomistas acordarem numa forma de classificação científica consensual, devemos abster-nos de utilizar esse taxon. Os peixes, tanto espécies existentes como fósseis, dividem-se pelos seguintes clades:
Hyperotreti – as mixinas (peixes sem coluna vertebral) e
Vertebrata (vertebrados) - um clade que inclui as lampréias e os restantes vertebrados com maxilas;

Dentro dos vertebrados, consideram-se os clades
Hyperoartia - as lampréias (que têm coluna vertebral, mas não têm maxilas);
Gnathostomata – todos os animais com maxilas;

e mais sete grupos fósseis.

Dentro dos Gnathostomata, são aceites os seguintes clades:
Teleostomi – animais com boca terminal;
Chondrichthyes – tubarões e raias – boca sub-terminal ou ventral;
Acanthodii (extintos)
Placodermi (extintos).

Dentro dos Teleostomi
Osteichthyes – animais com tecido ósseo endocondral e com dentes implantados nas maxilas e
Acanthodii (extintos)

Dentro dos Osteichthyes
Sarcopterygii – um grupo que inclui os peixes com nadadeiras lobadas:
Coelacanthimorpha – os celacantos, considerados remanescentes dos primeiros anfíbios;
Dipnoi – os peixes pulmonados ou dipnóicos
os tetrápodes, ou seja, os restantes vertebrados batráquios, répteis, aves e mamíferos; e os
Actinopterygii - peixes com raios ou lepidotríquias nas nadadeiras, ou seja, os "teleósteos", que incluem a maioria das ordens de peixes actuais e algumas outras com divergências filogenéticas.

Dentro desta classificação, os tradicionais taxa Agnatha (peixes sem maxilas), Ostracodermi (formas fósseis sem maxilas) e Cyclostomata (peixes sem maxilas, como as mixinas e lampréias) não devem ser utilizados, uma vez que não são monofiléticos.

Retirado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe

sábado, 12 de março de 2016

Transportes Urbanos #Vídeo9





Pessoal além deste blog eu tenho meu canal no youtube que pretendo começar a postar vídeos de biologia, se inscreve lá! Quem ainda não viu?? Corre lá, essa semana sai vídeo novo!

sábado, 5 de março de 2016

Postagem Animal "Tigre de Bengala"!!!!



Tigre-de-bengala macho selvagem.


Variedade branca do tigre-de-bengala.

Estado de conservação

Em perigo
Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Subfilo: Vertebrata

Classe: Mammalia

Ordem: Carnivora

Família: Felidae

Género: Panthera

Espécie: P. tigris

Subespécie: P. t. tigris


Nome trinomial
Panthera tigris tigris
Lineu, 1758
Distribuição geográfica


Distribuição atual do tigre-de-bengala. Regiões da Índia, Nepal, Butão.


O tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris), também conhecido como tigre-indiano, é um Grande felino e uma das seis subespécies de tigre restantes, sendo a segunda maior dentre elas, ficando atrás apenas do tigre siberiano. Seu nome deve-se à sua presença em Bengala ocidental, próxima ao Golfo de Bengala.

É uma das espécies mais ameaçadas de extinção dentre os grandes felinos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição de seu habitat. Estima-se que em 2008 existiam apenas cerca de 500 tigres-de-bengala livres no planeta; três das nove subespécies de tigres que existiam no planeta já estão extintas, e outras tendem a desaparecer pelo cruzamento entre subespécies diferentes e pela ação do homem.

Fundações como a WWF tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a preservação dos tigres, mais especificamente do tigre-de-bengala, tigre de sumatra e do tigre-siberiano (ainda mais raros). Estima-se que o percentual de tigres na Ásia hoje seja 40% menor do que em 1995, graças a esforços e ajuda humanitária, cerca de 15% já foi recuperado.


Característica                                   De             Até
Altura (cernelha)                              96 cm        1,10 m
Comprimento (fêmea)                       2,40 m      2,61 m
Comprimento (macho)                      2,60 m      3,10 m
Comprimento da cauda                    85 cm        1,10 m
Peso (fêmea)                                     120 kg       160 kg
Peso (macho)                                    180 kg       266 kg
Nº de crias                                        2               4
Gestação                                          95 dias       112 dias
Tempo de vida
26 anos em cativeiro



Tigre dourado

O maior tigre indiano de todos os tempos foi morto em novembro de 1967 em Uttar Pradesh, na Índia, e media 3,22 m (ou 3,37 m no total) de comprimento e pesava 389 kg;

Há diferenças regionais em relação ao tamanho dos tigres-de-bengala, por exemplo, os tigres que habitam os pântanos do Parque Nacional do Sundarbans, que são conhecidos por serem "devoradores de homens", são menores que a maioria dos tigres-de-bengala.


Tigre dourado. Variante dourada do tigre de Bengala

Com pêlos curtos alaranjados e listras pretas. O Tigre-de-bengala atinge até 260 kg, mas, pode ultrapassar os 300, salta 6 metros horizontalmente, corre à 60 km/h, é ágil. Possuem presas e garras de até 10 cm de comprimento.

Seu corpo tem cerca de 20 listras transversais. As patas e a parte de baixo das pernas são brancas. O tigre-de-bengala vive principalmente em florestas da Índia, mas também em algumas regiões do Nepal, do Butão e nos pântanos do Golfo de Bengala.

Essa subespécie tem uma característica curiosa e exclusiva: o tigre dourado e o tigre branco que são variantes de cor do tigre de Bengala e não são encontrados na natureza.

Distribuição geográfica


O tigre-de-bengala, até ao começo do século XX, habitava quase toda a Índia (com exceção do extremo norte e da Península de Kathiawar), Bangladesh, leste do Paquistão, sudoeste da China, oeste de Mianmar, Nepal e Butão. Atualmente ainda restam populações espalhadas em vários pontos da Índia e países vizinhos. Encontra-se extinto no Paquistão.

Território


Os tigres costumam ser bem territorialistas e é comum acontecer brigas por território para expulsar rivais e invasores da mesma espécie e até de outras. A taxa de mortalidade por este motivo é alta.

O território de um tigre macho adulto engloba vários territórios de fêmeas e tem de 110 à 200 km². Um tigre macho mantém um grande território, a fim de incluir territórios de várias fêmeas dentro de seus limites, para que ele possa manter acasalamento diretamente com elas. Fêmeas possuem territórios de até 31 km².

Para marcar território, os tigres expelem substâncias com odores característicos em árvores e arbustos; deixam marcas profundas de suas garras em troncos de árvores para deixar os odores das glândulas de suas patas; fazem vocalizações características para inibir a aproximação de invasores e demonstrar sua posição. Estes rugidos podem ser ouvidos a mais de 3 km de distância, ecoando entre as árvores e a densa vegetação.

Reprodução



Tigresa no Parque Nacional de Bandhavgarh, 2010.

Na época de acasalamento, o macho realiza vocalizações e as fêmeas receptivas que se interessam vão até o seu território. O período fértil da fêmea dura de 4 à 6 dias. O casal de tigres fica junto apenas durante o período fértil, eles acasalam cerca de 100 vezes por dia. O Tigre dominante de cada região acasala com as fêmeas englobadas por seu território. Nascem de 2 à 4 filhotes por ninhada.

Depois que os filhotes nascem, o tigre macho visita, com certa frequência, cada fêmea com que ele acasalou, sendo recebido pelos filhotes e por elas, na maioria das vezes, bem. Mas não participa ativamente na criação dos filhotes.

Caça e Dieta



Gauro. Bisão Indiano.

No verão, o tigre fica sempre perto da água. Por isso, é um nadador ágil. É também um excelente caçador e alimenta-se de animais pequenos, como veados, macacos e aves, e outros maiores como o gauro (subespécie de búfalo asiático maior que o africano), filhotes de elefantes e de rinocerontes. Mas já houve casos registrados de tigres caçando elefantes e rinocerontes adultos. Também atacam crocodilos na água ou na terra, e Pítons também fazem parte do cardápio deste felino.

Tigres-de-bengala são conhecidos por se alimentar de outros predadores, como leopardos, lobos, crocodilos, ursos negros asiáticos, ursos preguiça e dholes, embora estes predadores não sejam tão frequentemente parte de sua dieta. Em estado selvagem, os tigres alimentam-se principalmente de animais de médio à grande porte, preferindo ungulados nativos que pesam no mínimo 90 kg. Tais como o Cervo sambar, chital, veado barasingha, javali, gauro, nilgó, búfalo-d'água-selvagem e búfalo-doméstico, em ordem crescente de preferência. O sambar e o chital são as presas preferidas e constituem a principal da dieta deste grande felino.


Veado sambar, macho adulto.

Tigres geralmente não atacam elefantes asiáticos, rinocerontes indianos adultos totalmente adultos, mas incidentes foram relatados. Mais frequentemente, são os pequenos filhotes, mais vulneráveis, que são mortos. Tigres foram relatados atacando e matando elefantes montados por seres humanos durante a caça de tigres no século XIX. Quando em estreita proximidade com os seres humanos, tigres também atacam, por vezes, animais domésticos como gado, cabras, etc. Tigres velhos ou feridos, incapazes de capturar presas selvagens, podem tornar-se devoradores de homens; este padrão tem ocorrido com frequência em toda a Índia. Uma exceção é nos Sundarbans, onde os tigres saudáveis caçam pescadores e moradores que adentram a selva em busca de produtos naturais. Neste caso os seres humanos, formam assim uma pequena parte da dieta do tigre.


Caça aos tigres. Pintura de Briton Rivière.

Os tigres caçam sozinhos e emboscam suas presas, dominando-os a partir de qualquer ângulo, usando seu tamanho corporal e força para derrubar a presa desequilibrando-a.

Caçadas bem-sucedidas geralmente exigem que o tigre quase simultaneamente salte sobre sua presa, derrube-a, e agarre na garganta ou nuca mordendo até sufocar. Apesar de seu grande tamanho, os tigres podem atingir velocidades de cerca de 49 à 65 km/h, mas apenas em curtos períodos; consequentemente, tigres devem estar bem perto de suas presas antes de atacar, cerca de 20 metros de distância. Se a presa sente a presença do tigre antes disso, o tigre geralmente abandona a caça ao invés de perseguir a presa ou enfrentá-la de frente, este felino não desperdiça energia à toa sabendo que terá oportunidades melhores. Saltos horizontais de até 10 metros foram relatados, embora saltos de 6 metros sejam mais típicos.


A face de um tigre-de-bengala. O tigre possui excelente olfato e audição que ajudam na sua caça.

Quando caçam animais maiores, tigres preferem morder a garganta, sufocando a presa, e usam suas patas dianteiras poderosas para agarrá-la e mantê-la. O tigre permanece mordendo até que seu alvo morra por sufocamento. Por esse método, gauros e Búfalos-asiáticos pesando mais de uma tonelada foram mortos por tigres, que pesavam cerca de um quinto disso. Embora eles possam matar os adultos saudáveis, tigres, muitas vezes selecionam indivíduos filhotes ou debilitados de animais muito grandes. Atacar adultos saudáveis deste tamanho pode ser perigoso, já que chifres e coices são potencialmente fatais para o tigre, e também seria uma caça mais difícil. Nenhum outro predador terrestre vivo enfrenta presas deste tamanho sozinho. Embora raramente observado, alguns tigres foram vistos matando a presa ao segurá-la com suas patas, que são poderosas o suficiente para esmagar crânios de gado doméstico, e quebrar a coluna cervical de ursos-preguiças.

Quando ataca presas menores, como macacos e lebres, o tigre morde a nuca, muitas vezes quebrando a medula espinhal, perfurando a traqueia, ou cortando a veia jugular ou artéria carótida.

Tigre-de-bengala na cultura popular

O tigre Shere Khan, personagem de O Livro da Selva, dos filmes Mogli - O menino Lobo e dos live-actions de 1942 (Mogli - O menino lobo) e 1994 (O Livro da Selva).
O tigre branco Dhiren e o tigre negro Kishan, personagens da saga literária A Maldição do Tigre, e, brevemente, da adaptação para o cinema.
O tigre Richard Parker do livro "A vida de Pi" e da adaptação para o cinema "As aventuras de Pi".
O tigre Rajah, personagem do filme e da série Aladdin.
A tigresa Machli, apelidada de "Rainha dos tigres" ou "rainha dos lagos", famosa por ser a tigresa selvagem mais filmada e a que governou, por mais de 10 anos, o melhor território do parque de Ranthambore, na Índia.
Os tigres Waghdoh e Bamera, dois machos alfas considerados os maiores e mais pesados tigres dos Parques Nacionais de Tadoba e de Bandhvgarh, respectivamente.

Retirado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tigre-de-bengala

20 Plantas que irão agradar a todos os perfeccionistas!!!!

A natureza, às vezes, nos mostra que é realmente fascinante. Um bom exemplo disso são as plantas geométricas, que são tão lindas que parecem perfeitas demais para ser verdade, nos dando a ideia de que foram “feitas à mão”.

A simetria dessas plantas é algo incomum de se ver. Mas elas são verdadeiras e capazes de encantar a qualquer pessoa, principalmente àquelas que adoram a perfeição. Veja abaixo 20 belas plantas geométricas que irão agradar a todos os perfeccionistas.

1 – Brócolis Romanesco


2 – Aloe Polyphylla



3 – Vitória-régia





4 – Planta Crassula (Templo de Buda)



5 – Dália



6 – Plantas parecidas com veludo



7 – Drosophyllum Lusitanicum (Pinheiro-Orvalhado)



8 – Repolho fractal



9 – Girassol



10 – Hoya aldrichii



11 – Cacto



12 – Planta em espiral (Aloe polyphylla)



13 – Camélia



14 – Rabo de camaleão



15 – Viola Sacculus



16 – Ludwigia Sedioides



17 – Espiral suculenta



18 – Pelecyphora Aselliformis



19 – Lobelia



20 – Folhas Simétricas






Retirado de: http://www.tudointeressante.com.br/2015/04/20-plantas-que-irao-agradar-a-todos-os-perfeccionistas.html

Rocha!


Um exemplo de rocha metamórfica perto de Orosí, Costa Rica.

Rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais ou mineraloides. A camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera, é constituída por rochas. O estudo científico das rochas é chamado de petrologia, um ramo da geologia. Os termos populares pedra e calhau se referem a pedaços soltos de rochas, ou fragmentos.

Para ser considerada como uma rocha, esse agregado tem que ter representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer repetidamente no espaço e no tempo, ou seja, o fenômeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se dizer que faz parte da dinâmica da Terra.

As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As rochas magmáticas foram formadas de magma, as sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer uma das primeiras duas categorias e posteriormente modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão. Nos casos onde o material orgânico deixa uma impressão na rocha, o resultado é conhecido como fóssil.


O granito, um exemplo de rocha ígnea.

Ígneas ou Magmáticas

Rochas ígneas (mais conhecidas como Magmáticas) são resultado da solidificação e consolidação do magma (ou lava), daí o nome rochas magmáticas. O magma é um material pastoso que, há bilhões de anos, deu origem às primeiras rochas de nosso planeta, e ainda existe no interior da Terra. As rochas ígneas podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos. O critério textural é especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou, enquanto o mineralógico é baseado na proporção entre seus minerais principais. A classificação da maior parte das rochas ígneas, segundo o critério mineralógico, é feito com base no diagrama QAPF, usado para rochas com menos de 90% de minerais máficos. Podem ser de dois tipos, a saber:
Vulcânicas (ou extrusivas) - são formadas por meio de erupções vulcânicas, através de um rápido processo de resfriamento na superfície. Alguns exemplos dessas rochas são o basalto e a pedra-pomes, cujo resfriamento dá-se na água. O vidro vulcânico é um tipo de rocha vulcânica de resfriamento rápido.
Plutônicas (ou intrusivas) - são formadas dentro da crosta por meio de um processo lento de resfriamento. Alguns exemplos são o granito e o diabásio.

Sedimentares


Paredão exibindo perfil de depósitos de varvito, no Parque do Varvito, em Itu,SP. Note a regularidade das estratificações.

Na superfície da terra, as rochas sofrem a ação de diversos fatores, como o calor,frio,chuva,vento,neve e gelo. Durante milhares de anos, uma rocha vai se partindo em pedaços e vão ficando cada vez menores e sendo arrastados para outros lugares. Então, esses pequenos fragmentos vão se acumulando, se apertando e se depositando uns sob os outros, formando novas rochas que, por serem constituídas por sedimentos acumulados, recebem o nome de Rochas Sedimentares. Fazem parte de 80% da superfície dos continentes. Classificam-se em:
Detríticas - são as rochas formadas a partir de detritos de outras rochas. Alguns exemplos são o arenito, o argilito, o varvito e o folhelho.
Quimiogénicas - resultam da precipitação de substâncias dissolvidas em água. Alguns exemplos são o sal-gema, as estalactites e as estalagmites.
Biogénicas - são rochas formadas por restos de seres vivos. Alguns exemplos são o calcário conquífero, formado através dos resíduos de conchas de animais marinhos. Possui o mineral cálcite.; e o carvão, formado a partir dos resíduos de vegetais.

Rochas Metamórficas



O Quartzito, um exemplo de rocha metamórfica.

São as rochas formadas através da deformação de outras rochas, magmáticas, sedimentares e até mesmo outras rochas metamórficas, devido a alterações de condições ambientais, como a temperatura e a pressão ou ambas simultaneamente. Alguns exemplos são o gnaisse, formado a partir do granito; a ardósia, formada a partir do argilito; o mármore, formado a partir do calcário, e o quartzito, formado a partir do arenito.

As rochas mais antigas são as magmáticas seguidas pelas metamórficas. Elas datam das eras Pré-Cambriana e Paleozoica. Já as rochas sedimentares são de formação mais recente: datam das eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Essas rochas formam um verdadeiro capeamento, ou seja, encobrem as rochas magmáticas e as metamórficas quando estas não estão afloradas à superfície da Terra.

Retirado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Reinos!!!


Reino Animal (Animalia)


Características que Distinguem os Animais

O Reino Animalia é definido segundo características comuns a todos os animais: organismos eucariontes, multicelulares, heterotróficos, que obtêm seu alimento por ingestão de nutrientes do meio.

Mesmo dentro de critérios assim tão amplos, podemos encontrar exceções, em funções de fatores diversos, como a adaptação de organismos a meios de vida especiais. É o que ocorre, por exemplo, com alguns endoparasitas que perderam a capacidade de ingestão de nutrientes, obtendo-os por absorção direta dos líquidos do corpo dos organismos parasitados. Todos os animais começam seu desenvolvimento a partir de uma célula-ovo ou zigoto, que surge da fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Assim, a reprodução sexuada sempre está presente nos ciclos de vida dos animais. Isso não significa que a reprodução assexuada não aconteça; ela ocorre e é muito importante em alguns grupos.

A partir do zigoto, inicia-se o desenvolvimento embrionário, que passa pelas fases de mórula, blástula e gástrula. São vários os tipos de desenvolvimento embrionário, mas, apenas para exemplificação, vamos representar a seguir todas essas fases, desde o zigoto até a gástrula, considerando o padrão mais fácil para o entendimento básico de como elas ocorrem.



Alguns animais desenvolvem-se até um conjunto de células que não chega a formar tecidos verdadeiros, enquanto a maioria atinge niveis de organização superiores a tecidos, tais como órgãos e sistemas. É possivel, assim, distinguir dois grandes grupos:
Parazoa (parazoário; pará = ao lado, zoa = animal): representado pelos Porifera (esponjas), no qual não há a formação de tecidos verdadeiros.
Eumetazoa (eumetazoários; eu = verdadeiros, metazoário = animal): representados por todos os outros animais que possuem tecido diferenciado.

Dentre os Eumetazoa distinguem-se dois outros grupos: o dos organismos que não passam do nível de organização superior a tecidos, do qual fazem parte os cnidários, e o dos organismos que já apresentam os órgãos em sistemas definidos, compreendendo a maioria dos Eumetazoa.

O ramo da biologia qe estuda os animais é denominado Zoologia (zoo = animal, logus = estudo).

É muito comum, em Zoologia falar-se em animais invertebrados e animais vertebrados.




Os invertebrados são todos os animais que não possuem vértebras e, consequentemente, coluna vertebral. A maior parte dos animais é formada pelos invertebrados, caso das esponjas, medusas, planárias, vermes, minhocas, insetos, siris, estrelas-do-mar e outros.

O termo invertebrado não tem nenhum valor taxonômico e não corresponde a grupos como filo, classe, ordem ou outros; é simplismente um termo vulgar aplicado a todos esses animais.

Os vertebrados correspondem a todos os animais que possuem vértebras, caso dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os vertebrados correspondem a um subfilo dentro do filo dos cordados. Dentre os cordados, existem animais invertebrados, como é o caso do anfioxo, que vive enterrado na areia, no ambiente marinho.

Simetria e Locomoção

Animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem formas irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.


Em outros animais, podemos passar por seus corpos diversos planos verticais de simetria que passam pelo eixo central longitudinal (como nos tipos de esponjas que crescem com a forma aproximada de vaso, nos cnidários e na maioria dos equinodermos, por exemplo); cada plano permite a separação do animal em metades equivalentes. São os chamadossimétricos radiais, em geral animais cilíndricos ou em forma de sino. Os animais simétricos radiais, em sua maioria, são fixos ao substrato (esponjas adultas, pólipos de cnidários etc.), ou movem-se com lentidão (medusas, estrelas e ouriços-do-mar etc.).

No entanto, a simetria predomina no reino animal é a bilateral. Os animais bilaterais possuem lados esquerdo e direito, faces ventral e dorsal e extremidades anterior e posterior. A extremidade anterior é aquela em que fica localizada a cabeça, que contém o centro de comando nervoso.



A extremidade posterior é aquela em que, na maioria das vezes, situa-se o ânus e os orifícios reprodutores.

Nesse tipo de simetria existe um plano sagital que divide o animal em duas metades equivalentes. De modo geral, a simetria bilateral é relacionada ao modo de vida de "ir em busca" do alimento de uma forma mais dirigida.

Número de Folhetos Germinativos



Alguns animais são formados, em sua fase embrionária, por apenas duas camadas de células (derivadas da ectoderme e da endoderme). Esses animais são consideradosdiblásticos (ou diploblásticos), como, por exemplo, os cnidários.

Outros animais, em sua fase embrionária, são constituídos por três camadas de células, derivadas da ectoderme, da endoderme e da mesoderme. São os chamados triblásticos (ou triploblásticos), como, por exemplo, os vermes, os moluscos, os artrópodes, os equinodermos e os cordados.

Celoma

Nos animais triblásticos, pode ou não existir celoma, a cavidade geral do corpo, que serve de espaço para os órgãos internos (vísceras). Quando não há celoma, os animais são ditos acelomados, como os vermes de corpo achatado - os platelmintos.





Entre os que possuem cavidade geral do corpo, é possivel destinguir entre os pseudocelomados e os celomados verdadeiros (ou, simplismente, celomados). Os primeiros possuem falso celoma, assim chamado por não ser uma cavidade inteiramente forrada por tecido mesodérmico. A mesoderme apenas revestre a superfície interna da parede do corpo, deixando de faze-lo na parede intestinal, como acontece com os vermes de corpo cilídrico, chamados nemaltelmintos.



Nos celomas verdadeiros, tanto a face interna da parede do corpo como a face externa da parede intestinal são revestidas por mesoderme e a cavidade geral do corpo é, assim, um verdadeiro celoma - como, por exemplo, nos vermes segmentados, nos artrópodes, nos moluscos, nos equinodermos e nos cordados.



Destino do Blastóporo

Outra característica embriológica dos animais triblásticos é a relacionada ao surgimento da boca.

Quando a boca é derivada do blastóporo (a abertura do arquêntero para o meio externo), dizemos que os animais são protostômios (do grego, proto = primitivo, stoma = boca), o que inclui desde os platelmintos até os artrópodes. Se o blastóporo originar o ânus (e a boca se originar na extremidade oposta, como um novo orifício), dizemos que os animais são deuterostômios (do grego, deutero = secundário, o que veio depois).